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Hyundai avalia parceria com a McLaren na Fórmula E em 2028

Foto do escritor: Sonia CurySonia Cury

Hyundai negocia parceria técnica com a McLaren e considera ingressar na Fórmula E no meio da era Gen4, expandindo seus projetos para além do WRC e do Endurance



A Hyundai pode ser a próxima grande montadora a ingressar na Fórmula E. Conversas recentes entre a Hyundai e a McLaren indicam que a fabricante sul-coreana considera uma parceria a partir de 2028, no meio do Gen4, que estreia em 2026.


O CEO da Fórmula E, Jeff Dodds, confirmou que vem conversando com Cyril Abiteboul, chefe de automobilismo da Hyundai, sobre uma possível entrada da marca na categoria.


"Faz muito sentido para Hyundai investir na Fórmula E. Eles estão interessados em eletrificação, mas querem ser competitivos quando entrarem", afirmou Dodds, destacando que a estreia em 2026 é improvável devido ao prazo apertado.


Além do interesse na Fórmula E, a Hyundai mantém programas de destaque no automobilismo. A marca compete no WRC (World Rally Championship) - onde conquistou seu primeiro título de pilotos com Thierry Neuville - e planeja ingressar no endurance com a Genesis, sua divisão de luxo, a partir de 2026.


Ian James, chefe de equipe da McLaren, confirmou as conversas com a Hyundai e reconheceu os benefícios de uma parceria, mas destacou as dificuldades de alinhar os cronogramas. A McLaren, que atualmente utiliza motores Nissan, teria que adaptar o seu programa para integrar um novo fabricante no meio da era Gen4.


Apesar dos desafios, a Hyundai poderia se beneficiar do conhecimento técnico da McLaren antes de 2028, possibilitando uma transição mais eficiente. Essa abordagem já foi utilizada por outras equipes, como a ABT, que desenvolveu um novo trem de força em parceria com a Lola-Yamaha durante a era Gen3.


A possível entrada da Hyundai representa um impulso para a Fórmula E, que busca atrair mais grandes fabricantes. Desde a estreia da Porsche em 2019, a categoria não registra uma nova montadora de peso no cenário internacional.


Embora Lola e Maserati tenham sido as últimas adições, a primeira é uma marca relançada após uma década de inatividade, enquanto a Maserati tem prestígio, mas não é uma fornecedora de tecnologia completa, pois opera como uma pseudoequipe de fábrica via MSG (Monaco Sports Group) e é apoiada pela DS Automobiles e DS Performance, divisão irmã da Stellantis.


Dodds destacou que a flexibilidade da Fórmula E permite que marcas se integrem ao campeonato mesmo no meio de um ciclo regulatório.


"O desafio não é entrar, mas garantir que sejam competitivos rapidamente", explicou.


Com o interesse da Hyundai e de outros fabricantes - como os burburinhos envolvendo a Ferrari - o futuro da Fórmula E promete um cenário mais competitivo e atrativo para marcas globais que buscam consolidar sua presença no automobilismo elétrico.

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