top of page

De volta ao E-Prix de São Paulo: evento deixa uma marca positiva no público

Beatriz Barbosa

Com mais pontos de comida e água, segundo ano de Fórmula E no Brasil entregou um bom evento que pode servir de base para os próximos



No primeiro ano da Fórmula E em São Paulo, a categoria entregou uma bela corrida, mas para os fãs que estiveram presentes no Sambódromo do Anhembi, a experiência não foi boa. Não por algum problema envolvendo diretamente a FE, mas sim pela organização do evento, que não proporcionou a estrutura necessária.


Após o primeiro evento, a organização ouviu os torcedores e prometeu melhorias para o retorno da competição em 2024. Assim, para a segunda edição do E-Prix de São Paulo, muitas coisas foram modificadas. 


Começando pelos locais de alimentação, mais postos foram instalados ao longo da estrutura, sendo possível realizar as compras de forma mais rápida do que no ano anterior. Nesse ano, também foi realizada a venda de comes e bebes diretamente na arquibancada, através da contratação de vendedores ambulantes.


Mais postos de água foram adicionados ao longo da estrutura e quando o abastecimento sofreu problemas, a organização passou a distribuir gratuitamente as garrafas de água que seriam vendidas nos postos de alimentação até que o problema fosse resolvido.


Outra melhoria elogiada pelos fãs foi o sistema de cashless, que em 2024, além das pulseiras, também era possível realizar o pagamento via cartão de crédito ou débito, o que facilitou na realização das compras.


“Comparado ao ano passado, o nível de preparo foi bem melhor, tem coisas a melhorar como o pessoal do B inferior não ter lugar, pois o pessoal do B superior invadiu o espaço para pegar sombra e apesar de não ter briga, teve muita folga do pessoal”, relatou John Lennon Cardoso, torcedor que esteve presente nos dois anos do evento.


Essa questão dos setores já havia sido um problema em 2023. No Anhembi, não há um portão de entrada separado para cada setor, como acontece no autódromo de Interlagos, por exemplo.


Equipe da Envision durante o track walk em São Paulo

(Foto: Simon Galloway/Formula E)


E apesar de esse ano a organização ter separado as pulseiras do setor por cores para facilitar a identificação, além de ter investido na segurança de entrada de cada setor, ainda ocorreu problemas de torcedores em setores que não eram os elegidos em seus ingressos.


Entre os muitos relatos recebidos, um problema foi unanimidade e também uma repetição da primeira edição: a entrada para o sambódromo.

Apesar das mudanças nos horários, novamente houve um atraso na abertura dos portões, o que fez com que, novamente, alguns fãs perdessem o Treino Livre 2.


Porém, o que também é unanimidade entre os relatos são as melhorias de um ano para o outro e como o E-Prix de São Paulo de 2024 deixou uma boa impressão. Assim, cravando a marca que a categoria merece entre a torcida, de um evento pensado para os fãs e que serve muito além das atividades da pista.


“Foi a minha primeira vez frequentando o E-Prix, mas foi super importante e especial”, disse Ana Clara, torcedora que foi prestigiar o evento.


“Foi a minha primeira experiência numa corrida e me surpreendi com a organização do evento. Fiquei do começo ao fim. Participei da sessão de autógrafos e os pilotos e staff foram extremamente atenciosos e ajudaram os fãs. Por ser um local pequeno em comparação a Interlagos, tivemos um contato muito direto com a própria galera da FIA e ABB. Eu amei demais toda a experiência”, comentou Clara Teixeira.


É de extrema importância dar voz a quem assiste o espetáculo das arquibancadas e faz com que o evento seja rentável. Foi dessa maneira que a organização conseguiu evoluir de forma tão positiva no intervalo de um ano.


A tendência é que o show evolua daqui em diante. Ainda restam três anos de contrato entre a Fórmula E e São Paulo, mas as expectativas são de que o contrato se estenda e a categoria se consolide em terras brasileiras. Ao menos, essa é a expectativa da organização.

Posts recentes

Ver tudo

Comments


bottom of page